
Alunos do Colégio Antônio Vieira, em Salvador, foram punido pela instituição por compartilhar mensagens de incitação à tortura pelo WhatsApp.
“Eu tenho vontade de dar uma paulada na cabeça dela”, “Tortura essas p*** dando 5 facadas logo”, “Que tal mandar os bandidos pras reservas indígenas? Aí eles se matam e matam os índios também”, “Índio é inútil, só serve pra ter feriado”.
As mensagens compartilhadas por alunos do Colégio Antônio Vieira, em Salvador, assustaram a diretoria de uma das instituições educacionais mais tradicionais da cidade.
O grupo de WhatsApp, batizado de “Direita Delirante”, tem cerca de 120 membros. Nele, estudantes da rede particular de ensino trocaram mensagens com conteúdo ofensivo a mulheres e indígenas, além de fazerem ameaças a uma professora.
Na noite de terça-feira (6), ao tomar conhecimento do ocorrido, a instituição emitiu uma nota de repúdio. “Os conteúdos são contrários aos princípios cristãos, que norteiam a nossa prática educativa”, diz a instituição católica, que tem 107 anos de fundação.
Ao todo, oito alunos terão seus comportamentos avaliados e podem ser punidos com advertência, suspensão ou, em casos mais graves, bloqueio de matrícula para o próximo ano letivo.
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