
A chegada do povo às ruas é a saída do golpe pela porta dos fundos do Palácio do Planalto; o golpe será derrotado nas ruas.
O golpe será derrotado nas ruas. Sem mobilização popular, o desmonte continuará seguindo os seus passos inexoráveis, numa caminhada desenfreada pela destruição de tudo.
Sai um ministro corrupto, entra outro mais corrupto ainda.
O presidente interino comemora números de uma pesquisa que, segundo o jornalista Glenn Greenwald, é uma fraude estatística.
Um núcleo de políticos dissimulados que, embebidos na corrupção, arvoram-se de combatentes dela, sem se livrar antes, porém, do ranço dos seus malfeitos.
Não há salvação senão pela via popular, nas ruas.
A presidenta Dilma precisa, entretanto, divulgar a Carta aos Brasileiros.
Precisa conclamar aqueles que estão ao seu lado a lutar pela democracia. Afinal, o que está em jogo não é simplesmente o mandato de Dilma, mas os direitos do povo.
No país das excrescências, ninguém duvide que o pato, sinônimo do diretor da Fiesp que deve R$ 7 bi à união, apareça na Avenida Paulista, no dia 31, na manifestação dos favoráveis ao impeachment.
Aqueles que se pintam de verde e amarelo e se dizem impávidos contra a corrupção, mas aceitam a sonegação como prática não criminosa estarão nas ruas lutando pela manutenção deste governo de imagem horrenda.
Ou o Brasil destitui Temer ou Temer destituirá do Brasil a sua essência democrática. Os ladravazes instalados no poder não estão de brincadeira.
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