
A desaprovação a Michel Temer é equivalente à de Dilma Rousseff, segundo pesquisa inédita do instituto Ipsos, é de 70%.
Da coluna de José Roberto Toledo, no Estadão:
A desaprovação a Michel Temer é equivalente à de Dilma Rousseff, segundo pesquisa inédita do instituto Ipsos, divulgada aqui com exclusividade: 70% desaprovam a conduta do interino, contra 75% que desaprovam a da afastada. A desaprovação dele vem crescendo, e a dela, caindo. O pico negativo de Dilma no Ipsos foi em setembro: 90% de desaprovação. O histórico de Temer foi de 61% de desaprovação em fevereiro (quando ainda era apenas vice-presidente) para 67% em maio e 70% agora. A margem de erro é de três pontos porcentuais.
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Como referenciou Mailson Ramos mais cedo em sua coluna no site Nossa Política, este Michel Temer é um Zé Ninguém, com todo o respeito aos “zés ninguéns” existentes por este país afora. A cada dia que passa, a popularidade de Temer se mostra tão pior quanto a de Dilma. Este país ainda vai penar muito até que a população entenda definitivamente que houve um golpe e com os golpistas não haverá eleição em 2018.
Enquanto o Datafolha e o Ibope escondem as pesquisas ou evitam realiza-las para não mostrar aos senadores que hoje a popularidade de Dilma é infinitamente maior que a de Temer (antes da votação decisiva do impeachment), o Instituto Ipsos mostra que o presidente interino tem desaprovação de 70%.
Se a Dilma não governa, o Temer muito pior. Já se sabe que os senadores farão um julgamento político de Dilma; hoje, ela está posicionada num patamar muito superior ao do vice. A questão é que o golpe existiu e quem está no senado não voltará atrás em sua decisão de afastar a presidenta eleita e atirar 58 milhões de votos no esgoto. No fim da história vai haver muita luta e o Brasil vai navegar em mares bravios até 2018. [/color-box]
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