
Durante o lançamento do livro “A Resistência ao Golpe em 2016”, em Porto Alegre, a presidenta Dilma Rousseff escrachou a Globo e levou a plateia à gargalhada.
Em Porto Alegre, para lançamento do livro “A Resistência ao Golpe em 2016”, a presidenta Dilma falou, entre outras coisas, do processo de impeachment sem crime de responsabilidade e que se tornou um golpe. Dilma também comentou a matéria de O Globo sobre a história de Pasadena. Sobrou para o Merval Pereira.
“Hoje o Globo montou uma estratégia para atingir a minha imagem, dizendo que especificamente a refinaria de Pasadena pagou as contas do meu cabeleireiro”, apontou Dilma, em afirmação que levou a plateia a gargalhar.
Ao recordar os fatos, Dilma percebeu uma discrepância entre o período da compra de Pasadena e o momento em que ela conheceu o cabeleireiro Celso Kamura.
“Tenho os comprovantes de que paguei a passagem e serviço de cabelo. Mas o mais interessante é que eles ligam o cabelo com Pasadena. Acontece que Pasadena foi em 2006, e eu fui conhecer o (cabeleireiro) Celso Kamura apenas quatro anos depois”, explicou.
Dilma garantiu que nenhum destas acusações acabará por comprovar atos ilícitos de sua arte e questionou o comportamento da imprensa ao tentar incriminá-la o tempo inteiro. “Como pode isso? Mas isso já fizeram inúmeras vezes. Eles vão tentar de qualquer jeito me incriminar. Mas eu adianto que vai ser muito difícil”, estabeleceu.
Falando sobre o processo de impeachment, ela disse que a versão do golpe em 2016 não é igual ao de 1964.
“Há uma diferença entre o golpe militar, a ditadura e o golpe parlamentar na democracia. Se considerarmos que a democracia é uma árvore, o golpe é um machado. O golpe parlamentar, no entanto, é um parasita que suga, que impede que as instituições funcionem plenamente”, finalizou Dilma.
Globo, toma vergonha! Ainda há tempo de pular fora desse golpe! Demite essa cambada, principalmente esse Merval! Tá muito feio esse jornalismo marrom praticado por vocês!